Por volta do ano de 1850, auge da corrida do ouro e conquista do oeste americano, vários mercadores aproveitavam o trabalho nas minas e de exploração, como ferramentas, mantimentos, roupas e lonas.
Entretanto, o mercado para este tipo de produto estava extremamente saturado, pela oferta de lonas por praticamente todos os mercadores.
Com um grande estoque de lonas e sem conseguir mercado para as mesmas, Strauss passou a procurar outra aplicação para o produto. Ele observou que devido a grande exigência física no trabalho das minas, os mineradores tinham que substituir freqüentemente as roupas utilizadas, o que levava-os a um grande gasto.
A fim de realizar uma experiência, Levi Strauss confeccionou duas ou três peças reforçadas com a lona que possuía, disponibilizou-as aos mineradores e o sucesso foi imediato. Devido a alta resistência das peças, as mesmas não se estragavam com facilidade e proporcionavam uma durabilidade muito maior.
Estava criado o jeanswear, o estilo reforçado de confecção, o qual foi originalmente destinado a roupas de trabalho.
A partir de então, cada vez mais os trabalhadores utilizavam o jeans para exercer suas tarefas mais árduas e de exigência física. Entretanto, o jeans só passou a ser utilizado no dia-a-dia, já no século XX.
Com o surgimento no cinema, encabeçados por James Dean e Marlon Brando, a roupa começou a associar-se ao conceito de juventude rebelde conquistando este público.
A partir daí, o jeans só chegou a conquistar o restante da população após a proliferação social do seu conceito como roupa despojada e do cotidiano, sem perder seu charme e elegância. Consagravam-se os gigantes do Jeans, como Levi's, Lee e Mustang.
O primeiro estilista a colocar o jeans na passarela foi Calvin Klein, já na década de 70, causando choque e indignação aos mais conservadores. Esta atitude, no entanto, foi logo seguida pelos demais e o jeans definitivamente conquistou seu espaço na sociedade.
Observa-se uma proliferação cada vez maior do conceito jeanswear em se vestir, devido principalmente a comodidade e praticidade, aliadas a fácil manutenção numa época em que estamos cada vez mais sem tempo livre e qualquer facilidade proporcionada torna-se fundamental.
Percebe-se também a introdução e continuidade do jeans nos ambientes de trabalho mais formais, em escritórios, como grandes empresas e instituições financeiras, principalmente após a instituição da sexta-feira como o "Casual Day" e muitas vezes a abolição total da obrigatoriedade do uso de terno e gravata.
Fonte: www.santistatextil.com.br
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